quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Actividade integradora sobre obesidade infantil

Comida saudável sem gordura

Trabalho: Lurdes Ramos / Samuel Lopes

Novo trabalho do pintor Robin W. Read

É um pintor excepcional, um ser humano muito interessante, que vale a pena conhecer.
Robin Read tem novos trabalhos. Para mais esclarecimentos, pode consultar o blogue.

Texto: Lurdes Ramos

Novo trabalho do pintor Robin W. Read

É um pintor excepcional, um ser humano muito interessante, que vale a pena conhecer.
Robin Read tem novos trabalhos. Para mais esclarecimentos, pode consultar o blogue.

Texto: Lurdes Ramos

Mosteiro da Batalha ou Santa Maria da Victória

Depois desta rápida visita, demos ainda um saltinho ao Mosteiro da Santa Maria da Victória (mais conhecido como Mosteiro da Batalha)
Situa-se na Batalha, Portugal, e foi mandado edificar por D. João como agradecimento à Virgem Maria pela Vitória na Batalha de Aljubarrota. Este Mosteiro Dominicano foi construído ao longo de dois séculos, desde o início em 1386 até cerca de 1517, ao longo do reinado de sete reis de Portugal, embora desde 1388 já ali vivessem os primeiros dominicanos.
Exemplo da arquitectura gótica tardia portuguesa, ou estilo manuelino, é considerado património mundial pela Unesco, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal. Em Portugal, o IPPAR classifica-o como Monumento Nacional desde 1910.

Texto:Lurdes Ramos
Fotos:Samuel Lopes


Castelo de Porto de Mós




De seguida fomos ao castelo de Porto de Mós, muito bonito (por fora) mas por dentro uma desilusão para mim. Temos a tendência de romantizar quando se fala em castelos, mas depois vai-se a ver e é um lugar vazio e muitas vezes a cair de velho e mal tratado.
Lá tivemos uma pequena explicação sobre a história do castelo feito pelo guarda.
O castelo de Porto de Mós, também conhecido como castelo de D. Fuas Roupinho,
Localiza-se na vila de mesmo nome, freguesia de S.Pedro, Distrito de Leiria, em Portugal.
Erguido sobre um outeiro, em posição dominante sobre a povoação, o seu nome está ligado ao de D. Fuas Roupinho, imortalizado nos versos de Camões.
Acredita-se que a ocupação do sítio remonte à pré-história.
À época da Reconquista Crista da península Ibérica, Porto de Mós tornou-se um ponto estratégico na defesa de Leiria e de Coimbra. Conquistada em 1148 a tradição refere como seu Alcaide, o ilustre D. Fuas Roupinho.
No contexto da crise de 1383-1385, a povoação e o seu castelo tomaram o partido do Mestre de Avis. As forças portuguesas, sob o comando do soberano, aqui acamparam a caminho da Batalha de Aljubarrota (1385).

Texto:Lurdes Ramos
Fotos:Samuel Lopes

Visita ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota

Começamos a visita no Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota. É um projecto da fundação para salvaguardar e valorizar o património referente ao Campo de S. Jorge, que testemunha o local onde se travou uma das raras grandes batalhas campais da Idade Média entre dois exércitos régios e um dos acontecimentos mais decisivos da história de Portugal.
A 14 de Agosto de 1385 no planalto onde hoje se situa a aldeia de S. Jorge, concelho de Porto de Mós, distrito de Leiria, confrontaram-se dois pretendentes ao trono de Avis, que fora aclamado Rei de Portugal, quatro meses antes, nas Cortes de Coimbra. O exército castelhano era numérico e militarmente superior ao português. D. Nuno Álvares Pereira, com o seu pequeno grupo de cavaleiros e peões, implementou um sistema táctico antes e durante o confronto que levou Portugal à vitória.
Estivemos a ver um filme, numa sala muito moderna a imitar o campo de batalha.
Foi muito interessante para mim ir visitar este centro de Interpretação e ficar a conhecer um pouco mais sobre a história de Portugal.

Texto:Lurdes Ramos
Fotos:Samuel Lopes



Fotos:

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Jantar de Natal 07-12-2010

Entrevista a Marco Horácio

Jornal Reflexos
http://reflexostecnicascomerciais2010.blogspot.com
07-Dezembro-2010 Edição Nº0

Entrevista exclusiva com Marco Horácio

Quem é Marco Horácio? É um humorista, actor e apresentador português que apresenta o programa de entretenimento da SIC “Salve-se quem Puder”, em conjunto com Diana Chaves.
É natural de Vieira de Leiria, nasceu a 16 de Janeiro de 1974, é Sportinguista e tem um filho, o Guilherme.
Uma das suas personagens é o Rouxinol Faduncho, um fadista que já lançou dois álbuns:
-Grandes Êxitos de Marco Horácio (2005)
-Best on (2006)
No percurso profissional de Marco Horácio destaca-se a participação na peça Não há nada que se coma, no teatro A Barraca, nos filmes O Meu sósia e eu, O Lampião da Estrela, Filme da Treta e nos programas de televisão Câmara Café, TV Bloopers, Manobras deDiversão.
Amavelmente, Marco Horácio concedeu-nos uma entrevista.

Entrevista a Marco Horácio

1. Pensa ter sido crucial a formação que teve no Conservatório Nacional para a sua carreira?

R- Sim, muito importante, deu-me as bases necessárias para fazer o que faço hoje e deu-me a entender desde muito cedo o que queria deste meio e o que poderia esperar dele. Acho que é fundamental para qualquer pessoa que queira levar esta carreira a sério passar pelo conservatório.

2. Ao longo da sua carreira profissional surgiram vários perfis e papéis: músico, actor, comediante, autor, apresentador… Com qual se identifica mais e qual o mais gratificante?

R- Eu gosto de me auto-intitular actor, tudo o resto é uma consequência
disso, não gosto de fazer as coisas mal, por isso quando não é a minha área trabalho o triplo e concentro-me 4 vezes mais, mas acho que me tenho saído bem em todas as áreas, não gosto de complicar e sou de processos simples e acima de tudo não me deixo iludir com a “fama”, palavra que abomino.

3. Prefere projectos “a solo” como o “Rouxinol Faduncho”onde era o protagonista, ou projectos em grupo como o “Camera Café” ou “Notícias em 2ªmão”?

R- Gosto muito de trabalhar em grupo, a responsabilidade divide-se e não há tanta pressão. Adoro partilhar experiências e dirigir pessoas, quanto ao rouxinol não sei quem é…não o conheço…(risos).

4. Em termos de carreira, o que representa para si o programa “Salve-se quem puder”?

R-Foi um programa
que me veio dar uma oportunidade na área de apresentação e o sucesso inerente ao programa veio dar-me outro respeito no meio televisivo que
eu já trazia do teatro. Mas, tal como o Levanta-te e ri, foi uma viragem na minha vida.

5. A alteração na sua vida pessoal com a mudança para Lisboa reflecte-se como?

R-Tenho os mesmos amigos que tinha há 25 anos e a maior parte está cá em Lisboa. Lisboa obriga-nos a crescer mais depressa e a depender apenas de nós para sobreviver e vencer.

6. A qualidade de vida em Vieira de Leiria é muito diferente da de Lisboa?

R-Sim, a vida é mais calma em Vieira, mais familiar, mais ar puro, mas eu adoro Lisboa e adoro o meu espaço. É uma cidade difícil, mas
quando ela nos aceita, é impossível não amar.

7. A amizade com Diana Chaves estende-se à sua vida pessoal ou não passa de uma boa relação profissional?

R-Temos uma óptima relação de amizade, admiro-a muito, bem como a toda a família dela. Ao nível profissional já disse à SIC que não trabalho com mais mulher nenhuma a não ser ela… acho que isso já diz tudo.

8. O que representa para si ser Pai?

R-Representa tudo, foi a melhor coisa que me aconteceu na vida e ele
será sempre a minha prioridade, nada nem ninguém mudará isso.

9. Transporta para o Marco Pai o Marco humorista?

R-Sim claro, já que adoro fazer o meu filho rir, ele tem um riso contagiante e sincero, é um orgulho ser pai do Gui, é um bom filho e companheiro.

10. Já disse que o seu filho Gui apresenta uma costela de “palhaço”? Como encara isso?

R-Com naturalidade, até porque não podia ser de outra maneira, tendo o pai que tem. A única coisa que quero é que ele seja feliz no futuro, faça o que fizer ao nível profissional, que seja feliz, realizado e que se empenhe ao máximo no que faz de uma forma honesta e divertida também.

11. Guarda algumas recordações do tempo que viveu na Alemanha e do país?

R- É um país mais organizado e limpo e mais justo, acho que fui buscar o meu sentido de responsabilidade e de trabalho aos alemães. Foram tempos difíceis mas muito felizes.

12. Se eu lhe pedisse uma moedita, o que me diria?

R-Preferia dar-te de comer ou ajudar-te a arranjar um trabalho.

13. Quais são os seus projectos profissionais para o futuro?

R- Continuar a educar o meu filho…vou lançar mais um cd / dvd ao vivo de Rouxinol Faduncho a 29 de Novembro e ser feliz.

14. Marco, o que significa para si “salve-se quem puder”?

R-É a expressão que mais faz sentido neste momento e neste país onde é cada vez mais difícil sobreviver e ser honesto.

15. Como é que um humorista que aparenta tanta segurança no seu trabalho se sente tão inseguro quando vê o seu reflexo no espelho?

R-Quando se demonstra insegurança na minha profissão rapidamente se é “engolido” e desrespeitado, desde o conservatório que aprendi isso… No meu trabalho sou exigente e seguro, fora dele sou o Marco normal, igual a tantas outras pessoas com problemas e dilemas.

16. Quais são as suas principais referências no mundo do espectáculo?

R- António Feio, Raul Solnado, Filipe Duarte, Nuno Lopes e Nicolau Breyner.


17. Qual o seu maior sonho?

R- Ver o meu filho sempre feliz.

18. O maior defeito?

R- Exigente e perfeccionista.

19. A melhor qualidade?

R- Sinceridade.

20. Uma palavra que o defina?

R- Simples.

21. Como lida com o assédio?

R- Não me preocupa com isso e não sou muito assediado, felizmente!



Entrevista Elaborado por: Lurdes R. / Isabel