quarta-feira, 4 de maio de 2011

Os Ex-Zé Pedro dos Xutos. Agora “Biscoito Interrompido”


Zé Pedro dos Xutos, é ou antes (era) este o nome de uma banda da Marinha Grande, no distrito de Leiria que se encontra em verdadeira ascensão em sites como o myspace.

Depois de uma pesquisa pela Net o que encontrei sobre esta banda foi muito interessante.

Os “Zé Pedro dos Xutos” surgiram em Fevereiro de 2008, com a ideia de divertir os amigos em jantares e pequenas reuniões.

Pedro Olívio, foi influenciado por Carlos Paião, Raul Seixas, Fernando Tordo entre “outras coisas”.

Os galhofeiros artistas que se apresentam ao mundo com frases enigmáticas como “isto ainda a procissão vai no adro”.

Borguistas, desvairados e lambareiros, cantam inflamadas baladas de pirosice latina, chalaças políticas e sátira pop-chunga-tuna, manifestações prólétárias e manifestos pró Hi-5, poesia de taberna piladeira e improvisos d’assobio mui airosos. Romance qb. Misturado com traçadinho e caviar. É o revitalizar da canção portuguesa que vai acontecer, tem no entanto um quê de canção da França de tempos idos.
Pop cómico.

Fazem parte da banda:
• Pedro Olívio - na voz;
• José Carlos - na bateria;
• Eurico - na guitarra eléctrica;
• Ricardo João - no baixo e coros;
• Carlos na 3ª guitarra e coros.

São muito populares e convidados para muitas festas nacionais e locais, já foram à TV, foram entrevistados para várias revistas e jornais FHM Setembro de 2010, já actuaram no Cabaret Maxime, e na festa do Avante, entre outros sítios. Mais de 150 concertos em todo o País.

Próximos concertos agendados:
Em Maio Tomar dia 4 / Arruda dos Vinhos dia 14 / Armação de Pêra dia 28.

Perguntas:
P - Porquê “Zé Pedro dos Xutos” e não “Pedro Abrunhosa dos Comité Caviar” ou “ Miguel Ângelo dos Delfins”?
R - O Zé Pedro era um moço nosso amigo que imigrou para o Japão e acabou por tornar-se gueixa. Enquanto em Portugal foi um dos grandes rematadores do FCO (Futebol Clube Outeirinhos) daí a alcunha “o dos xutos”. Fizemos-lhe uma homenagem. No entanto parece que há um indivíduo que se chama isso no bilhete de identidade e parece que tem uma banda. A produtora deste “verdadeiro” xuto processou-nos e nós resolvemos mudar de nome para Biscoito Interrompido. No entanto e apesar de biscoito interrompido ser uma alusão a um coito interrompido duas vezes, uma pastelaria de Alcabideche já reclamou o nome para um dos seus deficientes biscoitos. Vamos entretanto mudar outra vez.

P - Quando se meteram nisto, o que é que pensaram?
R – Eu pessoalmente pensei: “Vou deixar de beber e perder uns quilitos”, mas ainda não deu.

P - Sendo os “Zé Pedro dos Xutos “ um grupo de uma cidade pequena ( e quase só o pessoal de Lisboa é que consegue alguma coisa), qual é a vossa técnica para lhes dar a volta?
R – Já não é só o pessoal de Lisboa que consegue alguma coisa. Nós já conseguimos uma casa nova para um grilo, que morava no meu quintal e duas minis. A malta dá-lhes a volta sendo nós próprios e com meia dúzia de frases feitas que retiramos de filmes.

P – Quais as vossas referencias musicais?
R – Temos várias e Raul Seixas é uma inspiração, mas o leque vai de Tony Carreira a Tony Bennett, Ana Malhoa e Beyoncé.

P - Têm temas muito interessantes como, “Desatinei”, Hi5 e Pantomineiro Joel, quem escreve as vossas letras?
R – Tentamos sempre que possível fazê-lo em colaboração, mas pode dizer-se que a patanisca criativa se dá no duche do Carlitos.

P - E as musicas como as compuseram? Foi preciso muitas reuniões de “garagem”?
R – Nós não somos uma banda de garagem, mas sim uma banda de tasca. Como tal os nossos ensaios e exercício criativo passam pela quantidade de sede que temos. Se temos muita sede compomos, se temos pouca sede forçamos os primeiros dois copos e o resto acontece.

P - Por falar em garagem onde é que vocês ensaiam?
R – No Necas.

P - As vossas musicas têm o intuito de passar alguma mensagem especial, ou fazem parte da “geração
à rasca”?
R – A qualidade e a mensagem associada ao que se faz está sempre relacionada com quem nos ouve ou vê. Eu prefiro que digam que a nossa música e postura em palco é uma massagem à glândula que produz a enzima que provoca a pimbice, mas em bom.

P - Os vossos ensaios devem ser muito divertidos, fazem uma festa sempre que ensaiam?
R – Fazemos, e o Necas ajuda.

P - Para quando um novo projecto?
R – Já está na calha mas no segredo dos copos.

P - Projectos para o futuro?
R – Rir e fazer rir. Divertirmo-nos e divertir


Obrigada por nos concederes esta entrevista.
Nós é que agradecemos.

Trabalho de: Lurdes Ramos / Samuel Lopes

terça-feira, 26 de abril de 2011

Visita à Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira que este ano assinala o seu 56º Aniversário


 
Afonso Lopes Vieira, foi um poeta Português.
Bacharel em direito pela Universidade de Coimbra, radicou-se em Lisboa, exercendo durante dezasseis anos as funções de redactor na Câmara dos Deputados. Passou depois a dedicar-se exclusivamente à escrita literária. Cidadão do mundo, Afonso Lopes Vieira não esqueceu as suas origens, conservando as imagens de uma Leiria de paisagem bucólica e romântica, rodeada de maciços verdejantes plantados de vinhedos e rasgados pelo rio Lis, mas, sobretudo, de São Pedro de Moel, paisagem de eleição do escritor, enquanto inspiração e génese da sua obra. O Mar e o Pinhal são os principais motivos de inspiração.
Foi o grande doador da Biblioteca Municipal De Leiria, que em sua homenagem lhe deu o seu nome.
Esta biblioteca situa-se na casa de Afonso Lopes Vieira.
Entrámos no seu escritório e biblioteca particular, onde até hoje mantém os seus livros pessoais todos, e os escritos por ele, património da câmara de Leiria, livros que nem Lisboa possui.
A biblioteca foi integralmente transferida da sua casa de Lisboa, para as salas do Edifício dos Paços do Concelho em Leiria. Os livros mantêm o lugar que Lopes Vieira lhes deu originalmente.
Houveram outras doações, mas em Janeiro de 1982, outro poeta de Leiria, Carlos Eugénio Faz uma grande doação à biblioteca. Com esta oferta a biblioteca cresceu em espaço e em dimensão, ficando ainda mais enriquecida.
Afonso Lopes Vieira, tinha uma casa em S. Pedro de Moel que recebera dos pais como prenda, onde ele se inspirava e escrevia, e onde ele gostava de receber os amigos para tertúlias.
Como o poeta não tinha filhos e gostava muito de crianças, doou-a à Câmara Municipal da Marinha Grande, para funcionar como colónia balnear para os filhos dos vidreiros e guardas florestais. Actualmente funciona também como casa museu.
Homem muito solidário e interessante.

Trabalho de: Lurdes Ramos / Samuel Lopes

segunda-feira, 14 de março de 2011

Entrevista aos Tocándar



O Grupo de Percussão Tocándar nasceu na Marinha Grande no ano 2000 como projecto pedagógico e artístico que transporta para os nossos dias a festa dos “Zés Pereiras”.
Em Portugal os grupos chamados “Zés Pereiras” são característicos das festas e romarias do Norte, com maior incidência para o Entre Douro e Minho. Estes grupos desfilam pelas ruas tocando instrumentos de percussão caixas de rufo, timbalões e bombos; assim como aerofones melódicos: pífaros e gaitas-de-foles. Recentemente a concertina, instrumento de grande expressão no Minho, tem sido introduzida nestes conjuntos.
O grupo de percussão Tocándar é reconhecido pelo seu projecto social e artístico, que visa estimular o espírito associativo. Este grupo criado por Paulo Tojeira há 10 anos integra mais de 700 jovens do concelho, inscritos em diversas actividades e apresenta actividades como arruadas, oficinas de percussão, gigantones e cabeçudos, caretos, gaiteiros e pauliteiros.
Na rua ou em palco, o grupo apresenta um espectáculo que faz a fusão entre bombos, caixas, timbalões, djembés, didgeridos, espanta espíritos, estruturas metálicas, bidões, caretos, cabeçudos, gigantones, tamborileiros e gaiteiros, onde convivem ambientes rítmicos tradicionais e contemporâneos, impregnados de energia juvenil.
O grupo realiza arruadas, espectáculos em palco e oficinas de percussão. Cada espectáculo é o culminar de um processo de aquisição de competências na área das culturas tradicionais, desenvolvido de forma cooperada.
A indumentária do Grupo de Percussão Tocándar é uma homenagem a todas as gentes de trabalho da Marinha Grande. A cidade está ligada à indústria vidreira e por essa mesma razão, o grupo recorreu às vestes usadas tradicionalmente nesta indústria.
Assim, a partir do avental de zuarte azul das empalhadeiras e das calças de peitilho das escolhedeiras; da calça de zuarte azul e da camisa de estamanhinha do vidreiro, nasceu a indumentária com que o grupo se apresenta e que é constituída por: "jardineira" azul, camisa de estamanhinha cinzenta (ou branca), t-shirt branca e boné azul.
Os instrumentos são decorados com o tradicional lenço vermelho, usado pelos vidreiros para limparem as bagas de suor durante o trabalho.

Distinções atribuídas
• "Projecto de Interesse Cultural" (Câmara Municipal da Marinha Grande - 2001);
• "Projecto com importância pedagógica e artística" (CAE Leiria - Ministério da Educação - 2004);
• “Prémio Calazans de Mérito Artístico" (2006);
• Troféu "Melhor grupo de percussão" (Rádio Central FM - 2006);
• Discografia colaboração no CD " De la revuelta a la marea" da banda asturiana "La Raitana" (2002);
• CD “Tocándar” (2004);
• DVD “Não há festa sem bombos!” (2004);
• Colaboração no CD “Portugal a Rufar” (2005);
• CD "Tocándar ao vivo" (2005);
• DVD “Ritmus” (disponível por encomenda) (2006);
• Colaboração do CD “Roncos do Diabo” (2008);
• Vídeo clip’s de “Canto da Terra” de Roberto Leal (2008);

Alguns espectáculos e workshops em destaque Espanha.
Hoyos del Espino, Gioán, Vigo, Nava (Festival da Sidra), Salamanca, Huesca (Festas de San Lorenzo), S. Esteban de Gormaz (Festival Aires de Dulzaina), Zaragoza (Expo 2008, Santiago de Compostela (2010)

França
Angoulême (Concert Européean)

Itália
Prato (participação no Seminário do Projecto ENTRAMUS - Rede Europeia de Escolas de Música Tradicional)

Portugal
Beja (Ovibeja), V. R. Santo António, Grândola (FolKontest), Faro (5º Komboyo dos Lokos), Trebilhadouro - Vale de Cambra (IV Festival de Artes e Cultura Tradicionais), Gaia (Festival Convivência com Gaiteiros de Lisboa), Mindelo (Concertada 2005), Seixal (Festa do "Avante!"), Ponta Delgada - Açores (primeiros passos do grupo de percussão da Associação Tradições), Chãos - Rio Maior (“Tambores e Fogo” com Humanart), Zambujeira do Mar (Festival do Sudoeste), Lisboa (Parada de Aniversário da SIC), Fátima ("14ª Gala da Central FM"), Lisboa (I Sarau de Gala da Ginástica), Vila Franca de Xira (Festa do Colete Encarnado), Pinhal Novo (FIG - Festival Internacional de Gigantes), RTP (Programa "Portugal Azul"), Marinha Grande (Feira de Artesanato e Gastronomia com La Raitana), Fátima (gravação de vídeo clip's e espectáculo com Roberto Leal), Seixal (Portugal a Rufar), Braga (Encontro Internacional de Gigantones e Cabeçudos), Marinha Grande (Abertura do Campeonato Mundial de Orientação), Lisboa – RTP (Programa Praça da Alegria - "Dia dos Avós")

Ver também Instrumento de percussão
Zés Pereiras
Ligações externas:
• www.tocandar.com
• www.myspace.com/tocandar
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Toc%C3%A1ndar"
Categorias: Grupos de percussão | Bandas de Portugal
Tocándar
Informação geral
Origem Marinha Grande
País Portugal
Géneros Percussão
Período em atividade desde 2000
Página oficial: www.tocandar.com
Todo o trabalho de preparação é desenvolvido nas antigas instalações do mercado da Marinha Grande sem grandes condições e só temporariamente, pois continuam à procura de soluções para o problema em arranjar um espaço que seja deles. Têm muito material e necessitam de um espaço maior para arrumarem tudo, para ensaiarem e para montarem a sua pequena oficina. Este grupo envolve alunos de diferentes escolas locais e é de louvar o trabalho que este professor de Educação Física tem vindo a desenvolver no concelho da Marinha Grande com uma grande parte da juventude deste concelho, no entanto, não me está a parecer que lhe estejam a dar o devido valor.
Fui falar com o responsável pelo grupo senhor Paulo Tojeira, e fiz-lhe uma pequena entrevista.

Entrevista.

P -O que pensou quando começou este projecto?
R- O Tocándar começou como actividade escolar, no quadro do Projecto A-Ventura da Escola Secundária Eng. Acácio Calazans Duarte. Os objectivos eram:
• Proporcionar contacto com aspectos essenciais do nosso património cultural, nomeadamente na área da música tradicional e da expressão corporal;
• Contribuir para a educação estética, no quadro dos ritmos tradicionais portugueses;
• Contribuir para a educação do sentido rítmico e tímbrico;
• Contribuir para a fruição saudável dos tempos livres;
• Criar condições para a concretização de situações de autoconfiança e prazer;
• Criar condições para o desenvolvimento de trabalho cooperado.
Era necessário, é sempre necessário criar actividades que sejam atrativas para os jovens, de forma a evitar que eles gastem o tempo em coisas desaconselháveis. Além disso, é importante preservar e recriar as nossas tradições. Achei que tudo isto era possível com este projecto. E foi tal o sucesso que tivemos de criar a Associação Tocándar para poder dar resposta à crescente procura e a tudo o que era necessário fazer.

P- Já tinha na ideia formar um grupo tão grande?

R- Ao princípio não foi fácil. Não havia dinheiro nem gente. Mas de repente começou a aderir muita juventude e começámos a ter um espectáculo para poder vender e ganhar dinheiro. Dinheiro que serve apenas para mantermos o funcionamento do grupo. Não temos profissionais. Ninguém ganha nada em dinheiro. Neste momento temos mais de 700 jovens inscritos e cerca de 80 praticantes activos. É sem dúvida um dos maiores projectos do país e, arriscaria a dizer, também da Europa!!

P: Está satisfeito com as proporções que este projecto tomou?

R: Estou satisfeito, relativamente. É preciso estar sempre a crescer! Quer em número de jovens activos, quer em qualidade! Mas quanto maior a nau, maior a tormenta!

P: Como se sente ao ver o resultado?

R: Muitas vezes… uma lágrima ao canto do olho… Tenho orgulho nesta malta! Está provado que é possível!!

P: Como é que um professor de educação física se envolve nisto?

R: Um professor, neste caso de Educação Física, envolve-se em muita coisa. O mais importante para nós são os alunos. E eu gosto de estar com eles e de partilhar estas “loucuras” com eles. E responderia à pergunta: e porque não um professor… de educação Física?

P: Como consegue controlar tantos jovens ao mesmo tempo?

R: Eu se calhar não os controlo! Eles é que querem estar ali! Reconheço que às vezes não é fácil. Às vezes é preciso carradas de paciência. Mas está provado que vale a pena. Sinceramente, são mais complicados os problemas que nos criam de fora, que os problemas internos!

P: Já vi o vosso trabalho, vocês têm um espectáculo muito bem montado e grande. Quando vão actuar longe da Marinha Grande, como é que fazem para levar o equipamento e os artistas?

R: É preciso um autocarro, uma camioneta para os instrumentos (20 metros cúbicos), planificação da viagem com os locais de paragem, comida para o caminho e refeições em restaurantes, sacos para o vomitado, mala de primeiros socorros, um contrato que garanta as condições adequadas ao espectáculo, autorizações assinadas dos pais, etc. Ou seja, é necessário o mesmo de que necessita um qualquer cantor ou grupo profissional.

P: Porquê a percussão?

R: Porque a percussão é uma paixão! E é uma forma de expressão elementar do ser humano!...

P: Qual o tipo de apoios que têm?

R: Temos alguns… Principalmente da Câmara e da Junta. Mas estão longe de serem os adequados!!!! E não estou a falar em dinheiro!!! Temos necessidade urgente de instalações adequadas ao nosso trabalho!

P: Sendo os Tocándar um grupo formado a nível escolar, acha que não vos dão a devida importância?

R: Será por sermos um grupo muito ligado às escolas, será por trabalharmos na área das expressões tradicionais, será por sermos amadores… O grande problema creio que é a enorme falta de cultura em que vivemos! Esse é de facto o maior obstáculo!! Há coisas que temos de perceber sem grandes explicações. Nós não devíamos precisar de fazer pressão para nos serem propostas condições de trabalho com alguma dignidade!!!

P: Nota-se que faz este trabalho com paixão, perde muito tempo com os jovens, a sua família não reclama?

R: Não perco tempo! Realizo uma parte de mim. É certo que é à custa do meu tempo livre e do tempo que deveria dedicar à família. Mas se for de outra forma, nada seria possível neste país e neste contexto. Somos uns pré-históricos em matéria de cultura, de animação e de trabalho informal e não formal com as populações. Daqui a uns bons anos o nosso trabalho vai ser verdadeiramente valorizado!!

P: Já fez a sua árvore genealógica? Tem a certeza que não tem uma costela Indiana?

R: Não sei se tenho algum ascendente indiano… Sei que sou um cidadão empenhado em provar que esta “geração arrasca” é capaz de construir o belo! Sejam-lhes dadas condições!

P: Projectos para o futuro?

R: É difícil falar de projectos para o futuro… Todos os dias há ideias novas e possíveis de concretizar. A imaginação não tem limites…
Mas uma sede com condições dignas seria um bom começo para o futuro!

Muito obrigada ao Senhor Paulo Tojeira, por ter atendido ao meu pedido, devo dizer que é uma pessoa verdadeiramente digna de se conhecer, e um bem haja por tudo o que tem feito nesta zona da Marinha Grande, e principalmente com esses jovens todos.





Texto: Lurdes Ramos
Fotos/Vídeos: Samuel Lopes

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Actividade integradora sobre obesidade infantil

Comida saudável sem gordura

Trabalho: Lurdes Ramos / Samuel Lopes

Novo trabalho do pintor Robin W. Read

É um pintor excepcional, um ser humano muito interessante, que vale a pena conhecer.
Robin Read tem novos trabalhos. Para mais esclarecimentos, pode consultar o blogue.

Texto: Lurdes Ramos

Novo trabalho do pintor Robin W. Read

É um pintor excepcional, um ser humano muito interessante, que vale a pena conhecer.
Robin Read tem novos trabalhos. Para mais esclarecimentos, pode consultar o blogue.

Texto: Lurdes Ramos

Mosteiro da Batalha ou Santa Maria da Victória

Depois desta rápida visita, demos ainda um saltinho ao Mosteiro da Santa Maria da Victória (mais conhecido como Mosteiro da Batalha)
Situa-se na Batalha, Portugal, e foi mandado edificar por D. João como agradecimento à Virgem Maria pela Vitória na Batalha de Aljubarrota. Este Mosteiro Dominicano foi construído ao longo de dois séculos, desde o início em 1386 até cerca de 1517, ao longo do reinado de sete reis de Portugal, embora desde 1388 já ali vivessem os primeiros dominicanos.
Exemplo da arquitectura gótica tardia portuguesa, ou estilo manuelino, é considerado património mundial pela Unesco, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal. Em Portugal, o IPPAR classifica-o como Monumento Nacional desde 1910.

Texto:Lurdes Ramos
Fotos:Samuel Lopes


Castelo de Porto de Mós




De seguida fomos ao castelo de Porto de Mós, muito bonito (por fora) mas por dentro uma desilusão para mim. Temos a tendência de romantizar quando se fala em castelos, mas depois vai-se a ver e é um lugar vazio e muitas vezes a cair de velho e mal tratado.
Lá tivemos uma pequena explicação sobre a história do castelo feito pelo guarda.
O castelo de Porto de Mós, também conhecido como castelo de D. Fuas Roupinho,
Localiza-se na vila de mesmo nome, freguesia de S.Pedro, Distrito de Leiria, em Portugal.
Erguido sobre um outeiro, em posição dominante sobre a povoação, o seu nome está ligado ao de D. Fuas Roupinho, imortalizado nos versos de Camões.
Acredita-se que a ocupação do sítio remonte à pré-história.
À época da Reconquista Crista da península Ibérica, Porto de Mós tornou-se um ponto estratégico na defesa de Leiria e de Coimbra. Conquistada em 1148 a tradição refere como seu Alcaide, o ilustre D. Fuas Roupinho.
No contexto da crise de 1383-1385, a povoação e o seu castelo tomaram o partido do Mestre de Avis. As forças portuguesas, sob o comando do soberano, aqui acamparam a caminho da Batalha de Aljubarrota (1385).

Texto:Lurdes Ramos
Fotos:Samuel Lopes

Visita ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota

Começamos a visita no Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota. É um projecto da fundação para salvaguardar e valorizar o património referente ao Campo de S. Jorge, que testemunha o local onde se travou uma das raras grandes batalhas campais da Idade Média entre dois exércitos régios e um dos acontecimentos mais decisivos da história de Portugal.
A 14 de Agosto de 1385 no planalto onde hoje se situa a aldeia de S. Jorge, concelho de Porto de Mós, distrito de Leiria, confrontaram-se dois pretendentes ao trono de Avis, que fora aclamado Rei de Portugal, quatro meses antes, nas Cortes de Coimbra. O exército castelhano era numérico e militarmente superior ao português. D. Nuno Álvares Pereira, com o seu pequeno grupo de cavaleiros e peões, implementou um sistema táctico antes e durante o confronto que levou Portugal à vitória.
Estivemos a ver um filme, numa sala muito moderna a imitar o campo de batalha.
Foi muito interessante para mim ir visitar este centro de Interpretação e ficar a conhecer um pouco mais sobre a história de Portugal.

Texto:Lurdes Ramos
Fotos:Samuel Lopes



Fotos: